LÍDERES
DA IGREJA CRISTÃ MARANATA SÃO PRESOS POR DESVIO DE DINHEIRO
A polícia
prendeu nesta segunda-feira (24) os líderes da Igreja Maranata no Espírito
Santo, acusados de desvio
do dinheiro do dízimo.
A polícia cercou a sede da Igreja Maranata, na cidade de Vila Velha. Os
pastores foram presos em casa e levados para a delegacia.
“Eu não sei por que estou sendo preso”, afirmou um dos pastores.
A Justiça decretou a prisão de 10 pessoas, porque entendeu que, soltas, elas poderiam
atrapalhar as investigações. O Ministério Público denunciou os líderes da Igreja Maranata por formação de quadrilha e apropriação indébita.A investigação começou no ano passado. Segundo a denúncia, os líderes da Maranata montaram um esquema para desviar o dinheiro do dízimo. E tinham o apoio de empresários que forneciam notas com valores superfaturados de serviços e produtos comprados pela igreja. Para o Ministério Público, era uma forma de encobrir o desvio, que pode chegar a R$ 30 milhões.“Pela constituição de empresa de fachada e superfaturamento”, aponta o promotor Paulo Panaro.
Por determinação da Justiça, há quase três meses, a igreja estava sendo
administrada por um interventor, que também será substituído. Segundo o
Ministério Público, ele teria ligações com os acusados.“Eu não sei por que estou sendo preso”, afirmou um dos pastores.
A Justiça decretou a prisão de 10 pessoas, porque entendeu que, soltas, elas poderiam
atrapalhar as investigações. O Ministério Público denunciou os líderes da Igreja Maranata por formação de quadrilha e apropriação indébita.A investigação começou no ano passado. Segundo a denúncia, os líderes da Maranata montaram um esquema para desviar o dinheiro do dízimo. E tinham o apoio de empresários que forneciam notas com valores superfaturados de serviços e produtos comprados pela igreja. Para o Ministério Público, era uma forma de encobrir o desvio, que pode chegar a R$ 30 milhões.“Pela constituição de empresa de fachada e superfaturamento”, aponta o promotor Paulo Panaro.
A igreja Maranata foi fundada há mais de 40 anos no Espírito Santo e hoje tem cinco mil templos no Brasil e no exterior.
O interventor afastado, pastor Júlio César Costa, disse que sempre enviou todos os relatórios solicitados pelo Ministério Público. E o advogado da igreja declarou que o pastor e fundador da Maranata, Gedelti Gueiros, não cometeu nenhuma irregularidade.